A expressão “de graça” sugere que não haverá custo, ou desembolso financeiro, relativo ao produto ofertado, no caso a Torre de Videolaparoscopia.
E isso é verdade. O que ocorre é que o hospital entra em acordo com o fornecedor da torre de videolaparoscopia, de maneira que todo seu consumo de OPME, relativo às cirurgias a serem feitas nesta torre de videolaparoscopia, passa a ser direcionado ao fornecedor desta torre.
Dessa forma, através da venda do OPME ao hospital, o fornecedor poderá arcar com os custos financeiros da torre temporariamente cedida ao hospital.
Logicamente, esse hospital necessita ter um certo consumo mensal de produtos de OPME. Os mais comuns são:
- Kit de Cirurgia Bariátrica Bypass
- Kit de Cirurgia Bariátrica Sleeve
- Pinça Ultrassônica
- Pinça Bipolar Avançada
- Grampeador Endoscópico Elétrico
- Tesoura Ultrassônica
- Fios Cirúrgicos
Essa é uma relação ganha-ganha. De um lado o fornecedor de OPME consegue agregar valor aos seus produtos, oferecendo um pacote mais completo ao hospital, e ao mesmo tempo, conquistando uma fatia do consumo de opme. Por outro lado, o hospital ganha 3 vezes: quando deixa de comprar uma torre de videolaparoscopia, e quando deixa de ter custos de manutenção com ela. A cereja do bolo, é que o hospital já teria de qualquer forma o custo de compra de opme, e de compra da torre de videolaparoscopia – e essa é mais uma vantagem para o hospital.
As 2 partes entram em acordo com relação às suas expectativas de quantidades de consumo de opme, e de qualidade da torre de videolaparoscopia, de forma que fique confortável para ambos. De modo geral, hospitais de porte pequeno a médio, já conseguem desenvolver bons acordos de parceria de opme.
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